sábado, 9 de setembro de 2017

TRAGO




Tão triste trago, então, e te entrego,
Meu coração ferido - machucado,
Da sinuosa estrada - tão cansado,
Da dor que fere e fura como um prego.

Nem sempre quem caminha lado-a-lado,
Sorrindo pra você inflar seu ego,
É um cego a guiar um outro cego,
Ao ver o seu sucesso alcansado...

Revela-se tamanho invejoso,
Dá-me o descanso! - oh sim -, dá-me o repouso,
Para refrigerar a minha alma...

E assim, revigorado na promessa,
Vou caminhar confiante e rindo à beça,
Falando da Esperança que acalma...


13/05/17
10/09/17

Nenhum comentário:

Postar um comentário