terça-feira, 23 de agosto de 2011

NÃO VEM





Na incessante busca da poesia,
A palavra procuro, mas não vem;
A folha em branco a mim contagia,
 
E a rima foge esquálida também...


E tento começar: “Amanhecia...”
E o sol,o orvalho, nada me convem,
Um outro verso faço: Tarde fria.
A névoa da saudade cai...”
Porém


A inspiração não fica. Vai – se escoa.
Desisto de escrever alguma loa.
Num livro refugio-me no momento...


Pois escrever por tergiversação,
Que graça tem? – do quê adianta então?
Da letra provo e faço meu alento...

23/O8/2O11

Um comentário:

  1. Se por subterfúgios não escreves//quem sabe se a inspiração é morta//Se no cair da noite, bate à porta//que escrever pra ti, é pena leve.///
    Continua daí, meu amigo, a próxima quadra que eu volto para escrever o próximo terceto e vc, o ultimo. Estou melhor agora, me liga, beijos

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